quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Que Eu Sinto Nunca Termina



É como uma evidência,
bem no fundo
na minha consciência, 
cada vez mais cego por acreditar
que isso tudo é muito peso e pressão,
sinto que irei afundar.


Há algo em mim, que me puxa de volta,
me consume, sem rota,
para me achar de novo, minhas paredes me sufocam
(Eu tracei este caminho, 
e agora vejo
como minhas forças se esgotam)
Já passei por aqui antes, desvendei o escuro
Tão inseguro...


Me puxe de volta, este não é o fim
Também não é como recomeçar
É como a dor da realidade
Pronta pra estourar
Eu não lembro das coisas que eu fiz
Nada que eu disse, nada do que quis
Clareio minha mente, é hora de subir
Recolho os cacos, você pretende vir?
Você se sente fria e perdida em desespero?
Tão neutralizada por suas falhas,
que acha não ter conserto?
Lembre-se de todo aquele tempo
Em que seu maior suspiro
Era compartilhado com o soprar do vento.


Deixe ir! Deixe ir!


Não diga que talvez você perca o que não merece
Mas e se você pudesse
Cantar em pequenos versos
O que te puxa e te joga nesses rumos tão incertos?


Oh, pequena, Deixe ir, escolha sua melodia,
Desistir, lutar, sorrir
Ouça...
Eu acho que você não conhece sua própria força.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vai lá... Sem medo :]